Presidente da Câmara garantiu que a PEC 23/2021 segue em ritmo normal, mas ‘se obstaculizou um pouco’
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), admitiu nesta quinta-feira (09-09) que a piora na relação entre Executivo e Judiciário após as manifestações de 7 de setembro atrapalham na construção de uma solução para o impasse em torno dos precatórios.
Lira garantiu que a PEC 23/2021 segue em ritmo normal (a votação é prevista para a próxima semana na Comissão de Constituição e Justiça [CCJ] da Câmara), mas “esse assunto se obstaculizou um pouco pelas falas do 7 de setembro, todos nós sabemos o quanto isso causou”. Ele lembrou que havia uma “boa construção junto ao CNJ [Conselho Nacional de Justiça] para que o STF pudesse, junto com o Parlamento, regular essa questão dos precatórios”.
Lira reafirmou que espera votar a reforma administrativa em 14 e 15 de setembro e disse que é hora de sentar-se com o relator do projeto de lei que cria a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), deputado Luiz Carlos Motta (PSDB-SP), “para ver o que é o texto, quais são as demandas”. O deputado disse esperar “que os deputados mantenham esse ânimo, esse ímpeto reformista [da Câmara]”.
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